" No jogo em Contagem teve uma manifestação da torcida gritando 'bicha', 'gay', todas essas coisas. Já tinha acontecido casos isolados de algumas pessoas gritarem pelo clima do jogo", falou. "Mas nem escuto, deixo passar porque é ignorância. Mas foi um coro, senhoras, crianças e mulheres gritando, já num clima preconceituoso mesmo. Hoje resolvi falar para que isso não aconteça mais, não só comigo... " - desabafou Michel.
E uma semana depois, no jogo de volta, na casa do Vôlei Futuro, os companheiros de time vestiam camisetas cor-de-rosa, em apoio a Michel. E uma bandeira contra o preconceito era agitada por sua torcida.
Ontem, o Cruzeiro que vencia por 2 sets a 0, perdeu por 3 sets a 2. Wallace se desculpou pela má atuação depois do ocorrido, mas admite que se desconcentrou.
Não sei qual será o desfecho desse caso, que pode parar no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e o Minas Tênis Clube já manifestaram total repúdio ao ocorrido. E nós, amantes do esporte, esperamos ansiosamente pelo dia em que o respeito estará acima de qualquer rivalidade.
" Falaram 'macaco', 'volta pro zoológico'. O pior foi ter vindo de uma mulher, era o que eu menos esperava. Se fosse um homem, beleza, dava para chegar de frente, bater. Agora, uma mulher... Vai fazer o quê? Isso é coisa de quem não tem respeito por si próprio. É frustrante isso, não dá para aceitar. Isso é gente que não tem família. "
Wallace, oposto do time de vôlei do Cruzeiro.
Ótimo texto David, infelizmente ainda presenciamos acontecimentos como esse no Brasil
ResponderExcluirPois é, Léo. Mas, apesar de tudo, eu ainda acredito que um dia isso tudo vai mudar. Pode não ser pro completo, mas nós contribuiremos pra que chegue o mais perto disso possível!
ExcluirValeu pelo comentário, parceiro!
Abraço!
Lamentável, né?
ResponderExcluirSucesso pro blog... vou acompanhar!
Bjus.
Muito lamentável, Lê. E em pleno século XXI parece ainda mais absurdo. Mas fazemos nossa parte quando não nos conformamos e nos manifestamos contra esse tipo de atitude. E cá estamos nós.
ExcluirValeu pela força, viu?
Aqui, será sempre bem vinda! ;D
Saudades de ti!
Beijão!
Triste demais ver este tipo de coisa acontecendo, triste e revoltante.
ResponderExcluirTriste mesmo, Lê. Mas nós, formadores de opinião, estamos aqui exatamente pra combater coisas assim. E fico feliz em estarmos.
ExcluirObrigado pelo comentário, querida!
Beijão!
Uma pena a pessoa não ter sido identificada. Deveria ir para cadeia. Somos muito complacentes com este tipo de crime. É por essas e outras, que devemos nos atentar a nossas crianças. Elas são a esperança de que cenas assim não se repitam no futuro. Não há mais espaço para qualquer tipo de preconceito, não há mais elevador para empregados que deva ser aceito...
ResponderExcluirVivemos em um país mulato,como já bem definiram por aí. E isso não vale apenas para a cor de pele. A mistura nos permeia. E deve ser assim.
É, meu querido,num país de raças tão misturadas, parece absurdo que ainda ouçamos coisas desse tipo. Mas acredito no futuro, sabe? As crianças são mesmo a esperança de que isso seja apenas uma lembrança triste, como a escravidão é. Faço isso em casa, com minha irmã caçula e gosto de acreditar que outros fazem o mesmo.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, amigo!
Tê-lo aqui é uma honra!
Beijo grande!